sábado, 11 de setembro de 2010

Eu quero é viver em paz, por favor me beija a boca!

Pergunto-me quando cansarei dessas noites imemoráveis.
Pergunto-me quando cansarei desses copos descartáveis vazios em minhas mãos.
Pergunto-me quando cansarei desses beijos jogados ao vento e esquecidos no minuto seguinte.
Pergunto-me quando cansarei desses telefones conquistados que nunca os usarei.
Pergunto-me quando cansarei dessa veemente vida que tanto me faz feliz.
Pergunto-me quando cansarei dessa dor de cabeça do dia seguinte.

E no fim, pergunto-me se vale apena viver cada noite sem fronteiras entre o certo e o errado.
A resposta não tarda em chegar. Ela vem como um furacão derrubando todos os pilares que me foram impostos.
Sim, me jogarei na madrugada até que o meu corpo não consiga mais.
Enquanto houver alegria, disposição e cerveja eu farei de mim um joguete da magia que a noite emana.